quarta-feira, 30 de março de 2011

Maior descoberta arqueológica do século pode revelar detalhes sobre origens da igreja cristã




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Uma antiga coleção de 70 livros pequenos, cada um com 5 a 15 páginas de chumbo, pode desvendar alguns segredos dos primórdios do cristianismo. Para os estudiosos de religião e de história, trata-se de um tesouro sem preço. Ziad Al-Saad, diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia chegou a dizer que pode ser a “descoberta mais importante da história da arqueologia”.
Embora ainda estejam divididos quanto à sua autenticidade, especialistas acreditam que trata-se da maior descoberta da arqueologia bíblica desde que foram encontrado os Rolos do Mar Morto, em 1947.
Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna (foto) em uma região remota da atual Jordânia. Acredita-se que pertenciam a cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém no ano 70 dC. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados no mesmo local.
Testes iniciais indicam que alguns desses livros de metal datam do primeiro século. A estimativa é baseada na forma de corrosão que atingiu o material, algo que especialistas acreditam ser impossível reproduzir artificialmente. Quando os estudos forem concluídos, esses livros podem entrar para a história como alguns dos primeiros documentos cristãos, antecedendo até mesmo os escritos atribuídos ao apóstolo Paulo.
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A maioria das páginas  desses livros metálicos são do tamanho de um cartão de crédito. Os textos estão escritos em hebraico antigo, sendo a maior parte em um tipo de código. O britânicoDavid Elkington, acadêmico de arqueologia e de história religiosa antiga, foi um dos poucos a ter examinado os livros. Ele acredita que essa pode ser “a maior descoberta da história cristã”. ”É algo de tirar o fôlego pensar que temos acesso a objetos que podem ter pertencido aos santos dos primórdios da Igreja”, disse ele.
Após terem sido descobertos por um beduíno da Jordânia, o tesouro foi adquirido por um beduíno israelense, que está sendo acusado de contrabandeá-los para Israel, onde estão hoje. O governo jordaniano está tentando repatriar as relíquias, mas sem sucesso.
Philip Davies, professor emérito de estudos bíblicos da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, disse haver fortes evidências que os livros têm uma origem cristã e mostram mapas da Jerusalém do primeiro século. ”Há obviamente imagens cristãs. Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dela o que tem pode ser o túmulo [de Jesus], uma pequena construção com uma abertura, e atrás disso os muros da cidade… É uma crucificação cristã que ocorreu fora dos muros da cidade”.
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A doutora Margaret Barker (foto), ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento, explica: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que seria aberto somente pelo Messias. Outros textos da época falam sobre livros  de sabedoria selados e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse é o contexto dessa descoberta. Sabe-se que, pelo menos em duas ocasiões, grupos de refugiados da perseguição em Jerusalém rumaram para o leste, atravessaram a Jordânia, perto de Jericó e foram para a região onde esses livros agora foram achados.”

Para ela, outra prova de que o material é cristão e não judaico é o fato de os escritos estarem em formato de livros, não de pergaminhos. “Os cristãos estão particularmente associados com a escrita na forma de livros. Eles guardavam livros como parte de uma tradição secreta do início do cristianismo… Caso se confirmem as análises iniciais, esses livros poderão trazer uma luz nova e dramática para a nossa compreensão de um período muito significativo da história, mas até agora pouco conhecido.”
Ela refere-se ao período entre a morte de Jesus e as primeiras cartas do Apóstolo Paulo. Há referências históricas a alguns desses acontecimentos, mas quase nenhum material deixado por quem realmente vivenciou o surgimento da igreja cristã. Essa descoberta sanaria muitas das dúvidas levantadas por outros estudiosos sobre a veracidade dos relatos da existência do que comumente é chamado de “o Jesus histórico”.
Agência Pavanews, com informações de BBC e Daily Mail.

terça-feira, 22 de março de 2011

Namoro santo


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Texto de Bety Orsini publicado originalmente em O Globo
Há quatro anos, a advogada Ana Maria desistiu das delícias do sexo. Aos 32 anos, ela já teve vários relacionamentos. Alguns duraram meses, outros, uma noite. Depois de muito investimento emocional em relações fadadas ao fracasso, ela decidiu fazer sexo só casada.
- A mulher sempre coloca um peso emocional enorme na possibilidade de um relacionamento para valer, o homem não.
Autora de “Por que os homens amam as mulheres poderosas?”, Sherry Argov afirma que a dificuldade valoriza o produto. “Quanto tempo você deve esperar antes de transar? O máximo que puder” – recomenda a best-seller americana.
Missionária da comunidade católica Canção Nova, Myrian Rios segue à risca essa recomendação. Há oito anos sem namorar, ela é uma das adeptas do namoro santo, ou seja, sexo agora só depois do casamento. Mas o que significa exatamente namoro santo?
- É quando a gente se sente atraído por alguém e começa a conhecer, sair junto, ter uma convivência saudável – explica Myrian. – Assim, o primeiro beijo acontece, o primeiro abraço… Mas o namoro santo não inclui a relação sexual. Muita gente me pergunta “E se deixar para depois do casamento e for ruim?”. Respondo uma coisa que aprendi na minha experiência como mulher: o beijo diz tudo. Se ele for bom, se bater aquela vontade de encontrar novamente… Então o sexo será maravilhoso.
Myrian lamenta que muitas mulheres insistam no relacionamento, mesmo quando o beijo não é bom.
- É muito difícil o sexo ser bom se o beijo não é – diz Myrian, que não impõe sua visão aos filhos Edmar, de 14 anos, e Pedro, de 9. – Edmar ainda não namorou, mas observa o comportamento dos amigos e diz que eles estão muito apressados. Outro dia, ele contou que foi à festa de uma colega e ela organizou uma fila para que todos os meninos a beijassem na boca. Depois, todos ficaram falando mal dela. Eu disse que não achava aquilo bom, nem por parte da menina, nem dos meninos. E ele concordou comigo. Não sei se meus filhos vão adotar o namoro santo, mas com certeza respeitarão as mulheres.
O sexo liberado dos anos 60 se exauriu, diz o psicólogo Sócrates Nolasco. Para ele, o sexo não é mais suficiente para manter uma relação.
- Hoje, se faz sexo sem culpa e com bastante facilidade, mas parece que não tem sido suficiente. Sexo fast food ou delivery viraram mercadorias consumidas por pessoas-objetos. E quando as pessoas se tornam objetos, nada dará certo mesmo. Tentar um retorno ao tradicional pode ser um recurso para saber se somos mais do que genitálias excitadas. Se o encontro não vale a pena, o sexo pode valer, mas tem data de validade.
O empresário Josvander Ferreira da Rocha, de 33 anos, concorda. Evangélico há 11 anos, quando entrou na igreja adotou seus princípios, entre eles o namoro santo.
- Não sou mais virgem e sei que não é fácil adotar essa postura. Mas abrir mão do sexo não é difícil só para os homens, para as mulheres também é.
Suzana, funcionária pública, namora há um ano um rapaz adepto do namoro santo radical e, durante todo esse tempo, ele não lhe deu um mísero beijo. E quando ela perguntou o motivo, ele respondeu apenas: “Não beijo porque esquenta lá embaixo”.
Como canta Rita Lee, amor sem sexo é amizade. A brincadeira é da psicanalista Ana Claudia Vaz. Ela diz que existe sempre um mal-entendido entre os sexos.
- Seria esse adiamento do sexo um certo horror frente ao desencontro da relação sexual? O prolongamento do namoro associado à perspectiva do casamento parece caminhar na direção contrária das relações descartáveis, de curto prazo e instantâneas que vemos acontecer a cada vibe da chamada modernidade.
Ana Claudia lembra que amar é uma habilidade que encontra variações na cultura, nos padrões sociais e nas invenções humanas. E diz que é no mínimo curioso esse retorno ao namoro casto.
- Que promessa carregaria tal conduta? A garantia? O sucesso do encontro? Na busca pelo amor de um homem há um grande investimento da mulher, como se ela fosse encontrar algo de muito valor ao ser amada por aquele que acredita ter alguma coisa a lhe dar. O que pedem as mulheres com as suas demandas? Esta seria uma nova roupagem dos seus inúmeros pedidos? Homens querem sexo e a mulher quer amor. Essa máxima, como qualquer generalização pode ser encobridora e perniciosa – analisa Claudia, lembrando que, assim como o amor, a mulher não se deixa decifrar totalmente.
A bela dentista Fernanda Santos Oliveira, 29 anos, também optou pela castidade. Virgem até hoje, ela diz que não tem vergonha e nem esconde de ninguém sua opção.
- Mas não ando por aí falando sobre isso, vida sexual é coisa íntima. Meus amigos sabem e respeitam, assim como eu respeito a opção deles de ter vários parceiros. Sei que não é fácil, estudei na faculdade de medicina, com muitas festas e gente bonita. É claro que existe tesão e desejo, mas nunca mudei de ideia.
E se alguém lhe pergunta o que ela fará se depois do casamento o sexo não for bom, ela responde.
- Como nunca experimentei, não tenho parâmetros para dizer o que é bom. Nem meu futuro marido, que também fez essa opção. Por isso, sempre seremos únicos e especiais um para o outro, ninguém vai ficar comparando nada.
Livia Garcia Roza, psicanalista e escritora, acha que hoje a exigência de fazer sexo apenas depois do casamento “só pode partir de uma exigência religiosa, sobretudo dos evangélicos fundamentalistas, já que o desejo não tem data certa.” Maria Cristina, de 32 anos, discorda. Diz que casou virgem por opção pessoal.
- Minhas avós, minha mãe e minhas tias casaram virgens, assim tomei a decisão de me manter pura até o casamento. Sempre achei bonita a ideia de encontrar uma pessoa que tivesse uma relação onde o amor fosse muito além do desejo. Para mim, o casamento representa essa relação de amor com honestidade, fidelidade, cumplicidade e exclusividade.
Para Maria Cristina, só o fato de estar dentro de uma igreja não significa que uma pessoa vá se casar virgem.
- Tenho amigas e pessoas ligadas a igrejas que não se casaram virgens. Acho que cada um de nós toma a sua decisão e ela deve ser respeitada. Mas no mundo em que vivemos, com grande apelo sexual, casar virgem é diferente. É quase impossível para uma pessoa colocar sua opinião sobre namoro casto sem ser atacada. O assunto vira motivo de deboche. Por isso não gosto de discutir minha decisão em público.
E conta que, depois de dois anos de casada, tem certeza que tomou o caminho certo:
- Eu e meu marido vivemos a relação que sempre desejamos, estamos nos descobrindo a cada dia.
Bonita, assediada, a modelo e estudante de jornalismo Aiana Soares Santos do Nascimento, 23 anos, Miss Estado do Rio 2007, não pensa em mudar de ideia.
- Sempre fui firme nesse meu propósito, sei que os frutos que eu vou colher serão muito melhores do que um prazer momentâneo. A maioria dos meus amigos lida bem com o meu posicionamento mas reconheço que alguns ainda se impressionam, mas isso não me abala.
É possível levar uma vida serena dispensando o sexo? A recepcionista Rosangela Maria diz que sim.
- Fui uma mulher de muitos parceiros, mas parei. Não sou religiosa, mas tenho amigas que são, e sinto que elas ficaram muito mais felizes depois que decidiram guardar seu corpo para alguém que tenha amor de verdade – explica Rosangela, que não faz sexo há cinco anos.
Lembrando que a castidade sempre foi considerada sinônimo de santidade, o escritor e psicanalista Carlos Eduardo Leal diz que a santa sabedoria dos clérigos, padres e pastores disso muito se aproveita para angariar fieis mas que, no entanto, a fidelidade a Deus sempre teve um preço muito alto a pagar.
E cita Freud, que afirmava que a punição espera pelo desobediente, dando como exemplo na História, o casal Abelardo e Heloisa, entre tantos outros que sentiram o peso da desobediência.
- Mas, e hoje? Por que a virgindade até ao altar voltou a ser tão propalada entre as meninas? A Igreja Católica sempre fechou os olhos para muitas coisas, inclusive, todos sabemos, para os padres, seus “meninos” e as freiras. No refúgio do claustro, muitas aventuras acontecem. Já os evangélicos subiram o tom do radicalismo e, em nome de Jesus, fazem do corpo um lugar sagrado para um único homem. Porém, o tabu da virgindade nunca conseguiu evitar o calor das pulsões no corpo ardente dos hormônios em ebulição dos jovens. Temor e tremor parecem continuar funcionando, mas em alguns casos só na aparência ou apenas na última fronteira a ser cruzada, rompida.
Para Leal, o valor simbólico do hímen continua sendo muito alto: ato consagrado a Deus.
- Mas em todo caso, como não é preciso mais colocar um lençol branco manchado de sangue nas janelas, nunca se sabe o que ocorre por debaixo dos panos. Tem gente que, ao contrário do ditado, põe a sua mão no fogo e adora. Mas, isso é segredo.
dica do Fabio Pereira
Publicado por Pavarini em 22 de março de 2011, terça-feira

terça-feira, 15 de março de 2011

Amizade


Amizade

março 15, 2011

Amizade é algo fortíssimo. Ontem falamos com o nosso filho Kauê, que vive na Inglaterra, e ele estava quebrantando, pois se despediu de um grande amigo, que morou por seis meses na mesma casa.
Comiam juntos, trocavam experiências, oravam, riam, jogavam futebol, ouviam musicas e um levava a carga uma do outro. Coisas que fazem parte de uma boa amizade. Como diria a linda canção de Milton Nascimento e Fernando Brant:”Amigo é coisa para se guardar. Debaixo de sete chaves. Dentro do coração”
Dizer “goodbye my friend” é algo que aperta o coração.O bom é que a amizade continua mesmo quando se cruza fronteiras. Sempre fica o desejo do reencontro, do abraço e da alegria.

“Partilhem as dificuldades e problemas uns dos outros, obedecendo dessa forma à ordem do nosso Senhor”- Gálatas 6:2 (Viva)
Paz e muita alegria

Luciano “Manga”

segunda-feira, 14 de março de 2011

AMÓS 3 | A JUSTIÇA SOCIAL





origem da foto: http://www.gobgo.org.br/cultural/2009/justica.html

A JUSTIÇA SOCIAL


Amós era um camponês, pastor, criador de gado e cultivador de sicômoros. Deus o chamou para exortar o povo de Israel denunciar de uma situação que gera a injustiça social e a pobreza do povo.É dentro dessa situação que Amós começa a falar. Além de denunciar a situação de desigualdade social, ele aprofunda sua crítica, principalmente no que se refere à religião. Denuncia uma religião que é mera fachada para a injustiça e que abrange um sistema iníquo, já viciado pela raiz.
Amós viu que só uma mudança radical podia salvar Israel. Só havia um meio o juizo de Deus. "Odiai o mal e amai o bem, estabelecei o direito à porta; talvez Javé, Deus dos Exércitos, tenha compaixão do resto de José" (Am 5:15).

Nuno Oliveira

Por Sempre em Louvor, segunda, 14 de março de 2011 às 19:44

Sempre de braços abertos

domingo, 6 de março de 2011

Teologia infantil


Uma professora de escola dominical pediu que as crianças de sua sala deixassem recados para Deus no quadro. Ela gostou tanto do resultado que fotografou e botou na internet.
Dica da Liliana Xavier.
image001 Teologia infantil
Querido Deus, ao invés de deixar as pessoas morrerem e precisar criar novas, por que você simplesmente não fica com as que já estão vivas?
Jane
image007 Teologia infantil
Querido Deus,
Obrigado pelo meu irmãozinho, mas o que eu orei pedindo foi um cachorrinho.
Joyce
image008 Teologia infantil
Querido Deus, aposto que é muito difícil amar todas as pessoas de todo o mundo. Só há 4 pessoas em minha família e eu nunca conseguiria amar a todos eles.
Nan
image009 Teologia infantil
Querido Deus, por favor crie um outro feriado entre o Natal e a Páscoa. Não há nada de bom no espaço entre eles.
Ginny
image013 Teologia infantil
Querido Deus, se você me der um gênio da lâmpada, como o do Aladin, te darei qualquer coisa que me pedires. Menos o meu dinheiro e meu jogo de xadrez.
Raphael