terça-feira, 8 de setembro de 2009

Descobrindo Deus na Cruz


O filme vencedor de prêmios, A Lista de Schindler nos confronta com o horror do Holocausto. Ali ficamos sabendo da verdadeira história de Oskar Schindler, que era um paradoxo. Um aproveitador “tubarão” de guerras e membro do partido Nazista. Ele, no entanto, salvou 1.100 judeus dos acampamentos de morte. 
O momento fundamental da história dá-se quando Itzhak Stern, o contador judeu de Schindler, compila uma lista de prisioneiros para que Schindler salve. De repente Stern percebe que os nomes na lista – representando as pessoas sendo salvas das fornalhas nazistas – haviam sido compradas por Schindler com o seu lucro. E o comentário de Stern? “A lista é um bem absoluto. É vida”. A lista representou a compaixão em face ao mal extraordinário. 
Jesus disse: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Luke 19: 10). Foi na cruz que isto aconteceu. E aconteceu de certo modo que isso trouxe solução às necessidades mais profundas de nossos corações. 
O equilíbrio perfeito de misericórdia e verdade foi resolvido na cruz. Pela misericórdia divina, o Filho de Deus tomou o nosso lugar. Pelo sacrifício da vida dELE por nós, Ele nos salvou da verdade de que somos e o julgamento que nós merecemos. 
Foi na cruz que nós verdadeiramente vimos “a glória de Deus no rosto de Jesus Cristo” (2 Cor. 4:6). O amor perfeito equilibrado pela justiça perfeita. A verdade perfeita equilibrada pela graça perfeita. É a surpresa e presente fundamentais que todos nós desesperadamente precisamos.


Adaptado de  “O Lado Surpreendente de Deus” 2007  
Uilson José Pinho

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